Livros: "El Puño Invisible" de Carlos Granés

Hoje, Dia Internacional do Livro, é sem dúvida o momento ideal para uma sugestão de leitura. O post de hoje será dedicado a um ensaio cujo tema achamos ser bastante oportuno nos tempos que correm: um percurso pelas principais correntes vanguardistas e pelos principais grupos intelectuais revolucionários, desde inícios do século XX até à atualidade. 
O título diz tudo: "El Puño Invisible: arte, revolución y un siglo de cambios culturales" (ainda sem tradução ao português), um ensaio desenvolvido pelo antropólogo colombiano Carlos Granés e vencedor da primeira edição do Prémio Internacional de Ensaio Isabel Polanco.
Fruto de uma profunda investigação histórica e antropológica, El Puño Invisible desdobra uma lista de movimentos e grupos vanguardistas, enumerados de forma cronológica, onde o impacto destes na sociedade (formas de pensar e de viver, costumes e valores) constitui o ponto de vista no qual este jovem investigador se apoiou para escrever este ensaio. 
Arrancando com a revolução futurista italiana de Marinetti e passando por grupos e movimentos revolucionários como o Dadaísmo, o Anarquismo, o Surrealismo, o Happening, a Revolução Beat, a Revolução Cubana, os Movimentos Hippie e Yippie, o Conceptualismo ou o Movimento de Indignados 15M em Espanha, com o qual termina o ensaio; Granés descreve, ao longo das quase 500 páginas deste livro, a quase totalidade da história cultural do século XX no ocidente e o seu prolongamento até aos dias de hoje. 


Carlos Granés (Bogotá, 1975) é Doutor em Antropologia Social pela Universidade Complutense de Madrid e ex-bolseiro da Universidade de Berkeley (Califórnia), onde desenvolveu a sua tese sobre Antropologia da Arte. É autor de ensaios de êxito como La Revancha de la Imaginación e co-autor de recompilações como Horizontes Estéticos e Pensar la Realidad. Com este trabalho - El Puño Invisible - estreia o Prémio Internacional de Ensaio Isabel Polanco, ganhando o grande prémio da primeira edição deste prémio em 2011.
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